sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A importância do Trabalho Voluntário



A importância do Trabalho Voluntário

O trabalho voluntário é muito mais do que atender uma necessidade imediata, o ato se reveste de um ideal maior: o ideal da busca de alternativas para mudar algo que não está bem, com o propósito de transformar a realidade em que vive, ele e seu semelhante.
Segundo conceito da ONU ( Organização das Nações Unidas ), “ Voluntário é toda pessoa que, devido ao seu interesse pessoal dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou em outros campos ”.
Em tempos de disparidades tão grandes, entre os poucos que têm e os muitos que não têm, de suma importância se faz o trabalho voluntário, torna-se este a colher que vai construir uma sociedade mais justa, onde cada um à medida que pode, se propõe junto o seu semelhante, resgatar direitos e buscar a efetiva cidadania, construindo uma sociedade com direitos e distribuição de valores de forma igualitária.
Nos últimos anos a prática do trabalho voluntário tem se ampliado de forma positiva e considerável, mas não o bastante. Há muito a ser feito, muito campo a ser desbravado onde a desigualdade social é grande, o desemprego, a violência e a falta de assistência, nos confrontam a cada dia. A realidade bate a nossa porta, e não podemos cerrar os olhos a ela.
O Estado já não pode atender com qualidade e como deveria à toda a população que dele necessita, e é nossa responsabilidade também, buscar alternativas para que ocorra as mudanças necessárias.
Em princípio, pode-se pensar que somente pessoas com um alto grau de capacitação pode desenvolver algum tipo de trabalho voluntário, pensamento equivocado; qualquer um pode desenvolver à seu modo algum tipo de atividade, da dona de casa que pode dedicar parte do seu tempo ao auxiliar uma creche ou ensinando economia doméstica a jovens inexperientes, ao médico, advogado etc...

A importância do trabalho de cada voluntário
Nos bairros e comunidades, nos grupos de auto-ajuda e nos clubes, nas igrejas, nas associações culturais e esportivas, nas instituições sociais e nas empresas, um número imenso de pessoas ajudam umas às outras e ajudam a quem está em situação mais difícil. Ao doarem sua energia e sua generosidade, os voluntários estão respondendo a um impulso humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum. Compaixão e solidariedade, altruísmo e responsabilidade são sentimentos profundamente humanos e são também virtudes cívicas.

Ao nos preocuparmos com a sorte dos outros, ao nos mobilizarmos por causas de interesse social e comunitário, estabelecemos laços de solidariedade e confiança mútua que nos protegem em tempos de crise, que tornam a sociedade mais unida e fazem de cada um de nós um ser humano melhor. Pelos benefícios que traz para o próprio voluntário, para as pessoas com quem o voluntário se relaciona, para a comunidade e a sociedade como um todo, é que o voluntariado merece ser valorizado, apoiado, divulgado e fortalecido.

Onde agir
As formas de ação voluntária são tão variadas quanto à criatividade do voluntário e as necessidades da comunidade.
Veja como você pode participar e onde pode desenvolver suas ações. Se você acha que a ação de que você participa não se enquadra na listagem abaixo, vamos criar, com a sua ajuda, mais um elo nesta rede.
Existem ações voluntárias:
• Nas igrejas
• Nos bairros e nas comunidades populares (ajuda mútua)
• Nos grupos de auto-ajuda
• Nos clubes de serviços
• Em programas promovidos por empresas
• Nas comunidades de origem
• Nas associações profissionais
• Nos hospitais e outras instituições que trabalham na área da saúde
• Nas instituições e programas de melhoria da educação
• Nas instituições de ajuda a crianças
• Nas instituições e programas voltados para as pessoas portadoras de necessidades especiais
• Nas instituições e programas que trabalham com pessoas da terceira idade
• Nos grupos e associações de jovens
• Nos grupos e organizações de preservação do meio ambiente
• Nos grupos e organizações de defesa de direitos
• Nos grupos e movimentos de luta contra a violência
• Nos clubes e associações esportivas
• Nos grupos e associações culturais e de defesa do patrimônio
• Nos movimentos de luta contra a pobreza
• Em iniciativas de ajuda mútua e prestação de serviço através da internet
• Em programas promovidos por órgãos governamentais nos níveis federal, estadual e municipal

10 dicas sobre voluntariado
1. Todos podem ser voluntários
Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas tem capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.
2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária
Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.
3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla
O voluntário doa sua energia e criatividade mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.
4. Voluntariado é ação
Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.
5. Voluntariado é escolha
Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.
6. Cada um é voluntário a seu modo
Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.
7. Voluntariado é compromisso
Cada um contribui na medida de suas possibilidades mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.
8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade
Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.
9. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social
Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.
10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.

“SE NÃO CONSEGUIR FAZER TUDO, FAÇA TUDO O QUE CONSEGUIR.”

Estimativas Absolutas X Estimativas Relativas

Qual a extensão da muralha da China ?
Qual a temperatura do Sol ?
Qual a altura da Empire State Building ?


Se fizermos essas perguntas a 10 pessoas diferentes provavelmente receberemos 10 respostas completamente diferentes. Mas o que isso tem haver com software ? O processo de estimar esses valores não é muito diferente do que fazemos quando alguém nos pede para estimar quanto tempo vai levar para desenvolver a função X. Prever todos os fatores que possam impactar o processo de desenvolvimento é impossível, resumindo, acertar quanto vai levar para implementar um funcionalidade não difere muito de acertar a altura do Empire State ou a temperatura do Sol.

Esse tipo de estimativa pode ser chamado de absoluta, porque tentamos estimar diretamente o tempo de cada funcionalidade sem levar em conta as outras. Esse tipo de estratégia tem diversos problemas. As estimativas ficam totalmente desprotegidas em relação a mudanças na equipe já que as estimativas de tempo têm relação direta com a quantidade de pessoas que formam a equipe e a grau de experiência e conhecimento de cada uma delas, qualquer tipo de mudança nos membros da equipe invalidarão todas as estimativas já realizadas.

Quando passamos a estimar relativamente, não nos preocupamos inicialmente com o tempo, pode parecer estranho a primeira vista, mas o que precisamos estimar inicialmente é o tamanho de cada funcionalidade, o quão complexo será desenvolver o item, mas não só isso, o valor de complexidade atribuído a cada item deve ser definido em relação a outros. Exemplificando: Se atribuirmos um valor de complexidade 10 para o item A e estimarmos que o item B é três vezes mais complexo então atribuiremos o valor 30 para o item B e assim por diante até que todos os itens estejam estimados. Qual a vantagem disso? Primeiro iniciamos as estimativas com uma referência, para isso escolhemos um item que pareça ser simples e atribuímos nosso valor de referência (2,10,N,etc.) e a partir daí passamos a estimar o outros itens em relação a essa referência. O importante aí não é a precisão da referência, mas sim a consistência entre as estimativas. Outra vantagem é que as estimativas estão blindadas em relação a mudanças na equipe, mesmo que a equipe mude completamente o tamanho dos itens é o mesmo.

Mas precisamos ter uma idéia de quando o item estará pronto, precisamos planejar nossas entregas, etc. Para isso aplicamos nas nossas estimativas relativas a métrica da velocidade da equipe, ou seja quantos pontos de complexidade a equipe consegue resolver a cada iteração, como isso podemos derivar toda a agenda do projeto, se a equipe mudar a velocidade muda e a agenda muda, mas todo trabalho em estimar não é perdido.

Quando aplicamos a velocidade estamos injetando realidade nas nossas estimativas, estamos de fato usando uma métrica de quanto à equipe pode se comprometer e estamos entregando uma agenda muito mais confiável.

Vamos apronfundar esse assunto no futuro.

Fonte: http://lucianofelix.wordpress.com/2008/05/15/estimativas-absolutas-x-estimativas-relativas/

O que é senso de urgência?


O que é senso de urgência? Bom, vamos começar pelo que NÃO é:

· Não é partir para o desespero.

· Não é pular etapas do planejamento.

· Não é ficar estressado com qualquer problema que mude seus planos.

· Não é achar que o sucesso virá do nada, de um dia para outro.

· Não é deixar de pensar cuidadosamente em cada decisão a ser tomada.


Então, do que se trata exatamente o senso de urgência?

· Trata-se de colocar idéias em prática, mesmo que ainda não estejam detalhadas ao extremo.

· Trata-se de correr riscos calculados.

· Trata-se de reconhecer a necessidade de alguns sacrifícios pessoais para desenvolver seu negócio.

· Trata-se de compreender que um erro é apenas uma etapa mais do aprendizado que deve ser corrigida imediatamente.

· Trata-se de não deixar que o desânimo ocupe um de seus maiores ativos: o tempo.


Como escrever melhor?

Muitas pessoas têm dificuldade de fazer uma boa redação.
Devemos observar que tais dificuldades estão atreladas a muitos fatores: cultura (não é atípico, ainda, no Brasíl o habito da leitura); falhas no sistema educacional; estímulo para expor as ideias etc.
Bom, não cabe no meu mérito julgar porque também acho que não escrevo tão bem assim. Mas, de qualquer forma, vai aí algumas dicas de como escrever melhor e deixar a sua redação atrativa para os leitores.

  1. Nunca use um verbo além de "disse" em um diálogo [depois das aspas]. A linha do diálogo pertence ao personagem [fonte]; o verbo é o escritor [jornalista] metendo seu nariz na fala. Mas "disse" é muito menos invasivo que "resmungou", "arfou", "advertiu", "mentiu" [ou "alegou", "reclamou", "ironizou"].
  2. Nunca use um advérbio para modificar o verbo "disse". O escritor está realmente se expondo, usando uma palavra que distrai e pode interromper o ritmo do diálogo.
  3. Tente tirar as partes que seus leitores tendem a pular. Pense no que você pula quando está lendo uma novela: parágrafos imensos em que você vê que têm palavras demais.
  4. Faça exercícios para as costas. Dor distrai.
  5. Prenda a atenção do leitor. (Isso funcionará melhor se você conseguir prender sua própria.) Mas você não conhece seu leitor, então é como atirar em um peixe com um estilingue no escuro. O que fascina A pode entediar B. [Tenha isso em mente]
  6. Você nunca vai ler seu próprio livro [texto] com a antecipação inocente que surge toda vez que lemos aquela primeira página deliciosa de um novo livro [texto], porque você escreveu a coisa. Portanto, peça a um amigo [colega] para ler antes de dar a alguém para publicar. Esse amigo não pode ser ninguém com quem você tenha uma relação amorosa, a menos que queira terminar.
  7. Releia, reescreva, releia, reescreva. Se não der certo, jogue fora.
  8. Atenção aos clichês.
  9. Os primeiros 12 anos são os piores.
  10. Seja preciso.
  11. Divirta-se escrevendo.
  12. Escreva apenas quando tiver algo para dizer.
  13. Escreva um livro [texto] que você gostaria de ler. Se você não o leria, por que outro faria isso?
  14. Leia tudo o que puder.
  15. Aprenda a ser auto-crítico.
  16. Seja persistente.
  17. Sempre carregue um bloco de notas.
Fonte: http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/ (esse blog é show! Vale a pena conferir!)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O presidente pede demissão

O presidente pede demissão